Percebe-se que a escola perdeu muito a credibilidade em relação à posição social, visto como detentor do conhecimento. Já não se está mais apenas repassando conhecimentos, estamos amparando nossos educandos em vários momentos, tanto psicológicos, morais e de relações. O grande problema é a limitação que temos para dar conta de tanta diversidade de situações conflituosas que enfrentamos no cotidiano e isso faz com que muitas vezes nos sintamos despreparados para atender a demanda.
Por outro lado, pode-se afirmar que os educadores estão se esforçando muito e que muitas mudanças já foram conquistadas, como a questão do Bullying, da consciência ambiental, das relações sociais e comportamentais. Assim, acredita-se que há a possibilidade de melhorias. O que falta ainda é uma melhor conscientização sobre a questão do cuidado e da manutenção do patrimônio público, que já está precário e ainda assim não ocorre o cuidado necessário.
Outro fator é a falta de responsabilidade com a própria construção do conhecimento. Percebe-se que muitos ainda vem para a escola apenas porque são convocados ou para atender o pedido dos pais, ou seja, não vêem a escola como possibilidade real de mudança. Falta-lhes sonhos, objetivos concretos para o futuro.
A educação precisa deixar de ser vista como paternalista. Se não conseguiu atingir a nota necessária, analisa-se sua realidade e muitas vezes passamos o educando, acreditando que estamos dando uma oportunidade. Porém, nem sempre, ou quase nunca este favorecimento trás bons resultados porque acabam influenciando os muitos bons alunos e estes também deixam de estudar porque lhes parece que positivo apenas passar de ano e não aprender para garantir um futuro próspero.
Organize uma roda de diálogo com os jovens alunos da escola e com seus colegas professores; – sobre o currículo da escola; sobre o currículo vivido por estes alunos; sobre o sentido do conhecimento escolar, das experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens; conduza de modo a fazer emergir propostas, sugestões de outros encaminhamentos para o currículo, para as disciplinas e para outros arranjos curriculares, considerando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.
Sabe-se que a atual proposta curricular não da conta de atender as reais necessidades da demanda escolar no tange a questão do EM. Esta discussão já foi abordada no final do ano de 2013, quando elaboramos projetos a serem implementados no colégio e percebemos que a educação está muito deficitária.
Contudo, Assim como naquele momento, agora foram apontadas algumas necessidades de mudanças e novas aquisições de ferramentas capazes de trazer subsídios que oportunizem um ensino aprendizagem voltado para a ciência, tecnologia, cultura e o trabalho, em outras palavras, não basta ter boa vontade, precisamos de condições adequadas de trabalho para fazer estas mudanças tao desejadas por todos.
Colégio Estadual Frentino Sackser - Marechal Cândido Rondon - PR