A matemática e sua im´portância

Orientadora: Carla Renata Telles de Abreu
Cursistas: Circe Carneiro Leão
Everli A. F. Andrioli
  Luciana Tavares de Miranda
Marisa Celestino
Marly Serafim
Nadia Regina Teixeira
Tatiani Ermelina Alves

A matemática e sua importância

O pensamento matemático não é uma particularidade da Ciência Matemática, ele está inserido em um contexto amplo e ligado ao pensamento humano. Essa afirmação está ligada ao Construtivismo de Jean Piaget, que definiu as estruturas do raciocínio lógico com a interação do meio social.
Ao se analisar os quatro tipos de raciocínios que levam o fazer matemático, se conclui que tais instituições são as estruturas fundamentais do desenvolvimento integral. O primeiro pensamento, o dedutivo, parte da compreensão da regra geral para então compreender os casos específicos, por meio de argumentos dedutivos, se investiga as afirmações que se declara como sendo verdadeiras. Segundo a professora da USP, Claudia Cueva Candido, o raciocínio lógico não é um subproduto da matemática, pois pode ser proposta em qualquer disciplina. O raciocínio lógico – dedutivo consiste em provar a veracidade com o uso de regras, porém, esse método é confundido com a memorização de regras e fórmulas. A visão geométrica – espacial consiste em estabelecer representações mentais no reconhecimento das figuras geométricas. E o último, não determinístico, entre na área das incertezas.
Esses pensamentos matemáticos estão em todas as áreas do conhecimento, Helenara Sampaio, Coordenadora da licenciatura em Matemática na Universidade do Paraná, diz que, “se hoje o estudante tem celular, computador e videogame, foi porque os matemáticos resolveram problemas difíceis”.
Nas áreas humanas os pensamentos matemáticos mais frequentes são os dedutivos na leitura de premissas, textos na forma de gráficos e tabelas. Na acentuação gráfica e na concordância nominal e verbal usa-se o raciocínio lógico – dedutivo com a utilização das regras estabelecidas. Na disciplina de História, o geométrico espacial está presente no estudo dos monumentos como: o palácio de Taja Mahal, Pirâmides do Egito, as Muralhas da China, onde sem essa base de pensamento ficaria impossível admirar todos os ângulos, formas e tamanhos.
Na área de Geografia, há muitos conteúdos que são empregados os raciocínios matemáticos como: introdução a Cartografia, trabalho em campo, geografia agrária, todos utilizando o método lógico – dedutivo. Já na parte da Geografia Humana como: urbana, turismo e noções de Estatísticas usam – se o pensamento não determinístico. Na área das ciências como a Química usa o raciocínio lógico para aplicar fórmulas para resolver as transformações químicas e a parte estrutural da Química Orgânica e na Biologia a parte de Estatísticas e da Probabilidade, na descrição dos fenômenos biológicos, bem como nas genéticas de populações.
No Ensino na Educação Física, o pensamento dedutivo está presente nos jogos matemáticos, o raciocínio lógico dedutivo no cálculo do índice da massa corporal, nos tempos empregados na parte desportiva e na parte corporal.
Na constatação do raciocínio lógico em todas as disciplinas escolares, percebe – se a importância e a necessidade dos conteúdos matemáticos na formação e na interação com o meio em que o aluno vive. Essa definição está apresentada no parâmetro curricular da disciplina em que a “A matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar”.
Dessa forma, o ensino não pode estar fragmentado em conceitos isolados e a matemática necessita de ser contextualizada para ocorrer uma aprendizagem mais ampla e significativa, pois muitas vezes a disciplina é apresentada de forma acadêmica. Para Luiz Márcio Imenes, a escola omite as aplicações e conexões que existem dentro da própria matemática. Quando essas barreiras forem quebradas, a realidade dos alunos será contemplada, consequente a qualidade na formação do acadêmico será expressiva.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

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